segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Wizard Rock

E ai, galera? Vocês já ouviram falar de Wizard Rock? Acho que muitos de vocês nem sabem o que é isso, vou explicar: Wizard Rock ou Rock Bruxo, são alguns tipos de banda que tocam músicas especificamente sobre Harry Potter. A banda mais famosa é Harry and the Potters, nas letras deles é como todos eles fossem Harry Potter
Eu vou postar a minha música de Wizard Rock preferida, ela é Ode to Harry Potter, da Switchblade Kittens.

I can't help but blush when you're near me
But you just exclude me from your circle of three
I'm right in front of you, but you don't see
You treat me like I'm a Colin Creevey
I love you
But it seems you don't love me
My friends say you're so brave
And I know
You will see that we were meant to be
When you miss me it will be too late
I have swallowed so much love my hair grows red
Come over to my house to see my brother instead
You didn't get my Valentine, didn't know what it meant
Every page about you my diary's read
I love you
But it seems you don't love me
My friends say you're so brave
And I know
You will see that we were meant to be
When you miss me it will be too late
Even though you're the one I adore
Next year at Hogwarts you'll see I've transformed
I will hold my head up high, I'm a Gryffindor
And you won't need to save me anymore
I love you
But it seems you don't love me
My friends say you're so brave
And I know
You will see that we were meant to be
When you miss me it will be too late [x2]
When you miss me it will be too late
When you miss me it will be too late

A letra da música é como se fosse a Ginna cantando para o Harry, eu achei a letra super legal, e vocês?

sábado, 15 de setembro de 2012

A imaginação e a leitura

 Hey pessoas, como vão? Desculpem minha demora pra postar, vocês devem estar querendo me matar, mas não me culpem, culpem a escola e a minha preguiça de postar no pouco tempo livre que eu estou tendo. Já estou contando os dias para as férias de novo. Já que eu to com um tempo livre agora, vou postar um texto que EUZINHA AQUI!!! Escrevi na prova de redação.

                                                    A Imaginação e a Leitura
     
           Tenho hábito de ler em qualquer lugar, na poltrona, na cama, sentada no chão... E por isso as pessoas ficam me perguntando como eu consigo passar tanto tempo no mesmo lugar, quando me perguntam isso, sei que essas pessoas esperam uma resposta do tipo: "pratico ioga pela manhã" ou "me acostumei a ficar em qualquer lugar". A verdade é que quando estou lendo, nunca fico no mesmo lugar por muito tempo.
            Lendo, eu me distraio do mundo, nunca fico presa em um só universo, me sinto livre. Quando aprendi a ler, descobri que na leitura não existem padrões, eu poderia ser a Julieta esperando Romeu ou Scarlett Ohara, totalmente corajosa e determinada a conseguir o que quer. É claro que a magia não poderia faltar, visitei lugares que nunca existiram, como Nárnia, Westeros, Hogwarts... Confirmando assim o pensamento de George R. R. Martin "O homem que lê vive mil vidas antes de morrer, o homem que nunca lê vive apenas uma".
            Quando lemos nós crescemos mesmo sem saber, questionamos nossos deveres e nos tornamos independentes, livres para pensar o que quisermos. Assim saimos do circulo de pessoas que ficam preferindo não usar a imaginação, pessoas assim, apenas esperam que os outros lhe deem as respostas.
             Livros nos permitem imaginar, e é a imaginação que nos permite viajar a outros universos. Com certeza já ouvimos que as crianças são o futuro do nosso país, porém, a maioria de nós deixa os livros e as ideias para os adultos e vão assistir televisão. Então o que será do Brasil? Um país cheio de crianças sem imaginação?
                                                                                                                   Gabriella Souza
 
E ai? O que acharam?  

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Ler devia ser proibido

Oi gente, desculpa, eu sumi. A escola não dá um segundo de folga. Vejam o que vocês acham desse texto de Guiomar de Grammont.

Ler devia ser proibido


“A pensar fundo na questão, eu diria que ler devia ser proibido.

Afinal de contas, ler faz muito mal às pessoas: acorda os homens para realidades impossíveis, tornando-os incapazes de suportar o mundo insosso e ordinário em que vivem. A leitura induz à loucura, desloca o homem do humilde lugar que lhe fora destinado no corpo social. Não me deixam mentir os exemplos de Don Quixote e Madame Bovary. O primeiro, coitado, de tanto ler aventuras de cavalheiros que jamais existiram meteu-se pelo mundo afora, a crer-se capaz de reformar o mundo, quilha de ossos que mal sustinha a si e ao pobre Rocinante. Quanto à pobre Emma Bovary, tomou-se esposa inútil para fofocas e bordados, perdendo-se em delírios sobre bailes e amores cortesãos.

Ler realmente não faz bem. A criança que lê pode se tornar um adulto perigoso, inconformado com os problemas do mundo, induzido a crer que tudo pode ser de outra forma. Afinal de contas, a leitura desenvolve um poder incontrolável. Liberta o homem excessivamente. Sem a leitura, ele morreria feliz, ignorante dos grilhões que o encerram. Sem a leitura, ainda, estaria mais afeito à realidade quotidiana, se dedicaria ao trabalho com afinco, sem procurar enriquecê-la com cabriolas da imaginação.

Sem ler, o homem jamais saberia a extensão do prazer. Não experimentaria nunca o sumo Bem de Aristóteles: o conhecer. Mas para que conhecer se, na maior parte dos casos, o que necessita é apenas executar ordens? Se o que deve, enfim, é fazer o que dele esperam e nada mais?

Ler pode provocar o inesperado. Pode fazer com que o homem crie atalhos para caminhos que devem, necessariamente, ser longos. Ler pode gerar a invenção. Pode estimular a imaginação de forma a levar o ser humano além do que lhe é devido.

Além disso, os livros estimulam o sonho, a imaginação, a fantasia. Nos transportam a paraísos misteriosos, nos fazem enxergar unicórnios azuis e palácios de cristal. Nos fazem acreditar que a vida é mais do que um punhado de pó em movimento. Que há algo a descobrir. Há horizontes para além das montanhas, há estrelas por trás das nuvens. Estrelas jamais percebidas. É preciso desconfiar desse pendor para o absurdo que nos impede de aceitar nossas realidades cruas.

Não, não dêem mais livros às escolas. Pais, não leiam para os seus filhos, pode levá-los a desenvolver esse gosto pela aventura e pela descoberta que fez do homem um animal diferente. Antes estivesse ainda a passear de quatro patas, sem noção de progresso e civilização, mas tampouco sem conhecer guerras, destruição, violência. Professores, não contem histórias, pode estimular uma curiosidade indesejável em seres que a vida destinou para a repetição e para o trabalho duro.

Ler pode ser um problema, pode gerar seres humanos conscientes demais dos seus direitos políticos em um mundo administrado, onde ser livre não passa de uma ficção sem nenhuma verossimilhança. Seria impossível controlar e organizar a sociedade se todos os seres humanos soubessem o que desejam. Se todos se pusessem a articular bem suas demandas, a fincar sua posição no mundo, a fazer dos discursos os instrumentos de conquista de sua liberdade.

O mundo já vai por um bom caminho. Cada vez mais as pessoas lêem por razões utilitárias: para compreender formulários, contratos, bulas de remédio, projetos, manuais etc. Observem as filas, um dos pequenos cancros da civilização contemporânea. Bastaria um livro para que todos se vissem magicamente transportados para outras dimensões, menos incômodas. E esse o tapete mágico, o pó de pirlimpimpim, a máquina do tempo. Para o homem que lê, não há fronteiras, não há cortes, prisões tampouco. O que é mais subversivo do que a leitura?

É preciso compreender que ler para se enriquecer culturalmente ou para se divertir deve ser um privilégio concedido apenas a alguns, jamais àqueles que desenvolvem trabalhos práticos ou manuais. Seja em filas, em metrôs, ou no silêncio da alcova… Ler deve ser coisa rara, não para qualquer um.

Afinal de contas, a leitura é um poder, e o poder é para poucos.

Para obedecer não é preciso enxergar, o silêncio é a linguagem da submissão. Para executar ordens, a palavra é inútil.

Além disso, a leitura promove a comunicação de dores, alegrias, tantos outros sentimentos… A leitura é obscena. Expõe o íntimo, torna coletivo o individual e público, o secreto, o próprio. A leitura ameaça os indivíduos, porque os faz identificar sua história a outras histórias. Torna-os capazes de compreender e aceitar o mundo do Outro. Sim, a leitura devia ser proibida.

Ler pode tornar o homem perigosamente humano.”