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Finalmente nossa página de fanfics é inalgurada
VIVA!!!

ESSA É A MINHA PRIMEIRA FANFIC, BOA LEITURA.


                   O diamante de Deméter 

                      CAP. 1 Minha mãe e minha profecia

       Eu acordei para mais um dia no cacampamento Meio - Sangue, era um dia normal, as crianças tinham aulas de esgrima, os mais velhos treinavam lutando no vale contra mostros de verdade, Dionísio transformava em arbusto quem não se comportasse... bem, é verdade, faziamos isso diáriamente, mas hoje era um dia especial, minha despedida do chalé 11, é, era o meu aniversário de 13 anos, ia finalmente descobrir quem era minha mãe.







         Eu estava me levantando da cama quando um balde de água fria (fria é pouco, estava no minimo congelando) caiu sobre minha cabeça me encharcando toda (grrr, estremeço só de lembrar). Aquilo só podia ser obra de uma pessoa, ou melhor, de duas pessoas:   
         _ Connor e Travis! - Gritei _ Vou acabar com vocês!
Escutei umas risadas vindas de trás do beliche que ficava perto da entrada.
         _ Parabéns Mellie! - Disse Connor saindo de trás do beliche.
         _ Espero que tenha gostado do seu presente de aniversário! - Falou Travis também saindo de trás do beliche _ Porque ainda não acabou!
         E antes de que eu me desse conta do que estava acontecendo, fui atingida por outro balde de água gelada, me ensopando mais ainda.
          _ Eu mato vocês dois agora!
          _ Nãoo. é a centésima vez que você diz isso desde que chegou no acampamento e aqui estamos nós, vivinhos da silva. - Disse Travis tentando fazer cara séria com o menor sucesso.
          _ E além disso, você não ia querer nos matar agora, de pijama e totalmente ensopada, ia? - Perguntou Connor, suas espressões eram idênticas as do irmão.
          Dizendo isso saíram correndo do chalé. Eu me controlei, não ia deixar que aquela pegadinha de mau gosto estragasse o dia que eu esperava a exatos 3 meses e 8 dias.
           Meu nome, para quem ainda não notou é Mellie Heath e na minha opinião, depois que você se acostuma com o fato de que os Deuses gegos estão vivos em pleno século vinte e um e que um deles é seu pai ou sua mãe, ser um Meio - Sangue pode ter suas vantagens, é tão legal poder voar nos pégasus, visitar o olimpo no solstício de inverno, mas por outro lado, quase ser morta por monstros toda semana, passar por pegadinhas idiotas como as do Connor e Travis, saír em missões praticamente suicídas, isso definitivamente não é legal.
            Continuando a história... eu vesti a blusa laranja do Acampamento Meio - Sangue com uma calça jeans e um par de tênis lilás. Dei uma olhada no chalé de Hermes, uma bagunça total, sempre uma bagunça, mas afinal, eu ia me mudar esta noite.
             Quando eu saí do chalé, duas pessoas me esperavam: Mike, do chalé de Apolo e Tyler o sátiro, meus melhores amigos do acampamento. Mike segurava um pequeno bolo de baunilha com cauda da morango (o meu preferido) .
              _ Parabéns Mellie! - Mike falou assim que me viu. deu um pequeno empurrão no braço de Tyler que tentava roubar um morango da cobertura do meu bolo.
              _ Ah, parabéns Mel, desculpe pelo bolo - Tyler disse.
              _ Tudo bem Ty, obrigada meninos.
              Juntos, fomos até o refeitório. Eu não era exatamente popular no acampamento, por isso poucas pessoas me deram os parabéns, mas eu ganhei alguns presentes bem legais.
              No final da tarde eu estava sentada sozinha na beira do pequeno lago que tem no acampamento esperando a hora da fogueira quando uma voz familiar disse:
              _ Bem legal, não é? O por do sol.
              Era Percy Jackson, o namorado da Annabeth, e é claro que eu conhecia ele, ele era tipo o MELHOR do acampamento (também né? ele derrotou Cronos)
               _ Ah, é lindo sim.
               Ao longe Drew, do chalé de Afrodite (essa menina é cismada comigo) nos viu conversando e foi se aproximando. Parece que eu NÃO tinha aprendido a minha lição hoje de manhã porque, com o remo, Drew atirou um jato de água em mim e Percy. Mas é claro que por ser filho de Poseidon, Percy não se molhou, mas eu fiquei encharcada outra vez.
               _ Porque será que hoje todos cismaram em me molhar? - Resmunguei.
               _ Você tentou molhar a pessoa errada, Drew. - Disse Percy.
               Com os seus poderes, Percy fez um jato de água atingir Drew e ela ficou ainda mais molhada do que eu estava. A filha de Afrodite tinha ficado furiosa.
               A guerra de água tinha começado, mais algumas pessoas vieram se juntar a nós: Mike, Tyler, Annabeth, Rachel o oráculo do acampamento. E algumas outras pessoas se juntaram a Drew. Por ter um filho de Poseidon do nosso lado, é claro que iriamos ganhar essa guerra fácil, Percy desviava todos os ataques e os devolvia com o dobro de força, mas a equipe de Drew parecia não dar mole, (eu ainda não tinha entendido o motivo da guerra) acabei me descuidando e em troca eu ganhei um jato de água tão forte que quase me fez engasgar. Fiquei com tanta, tanta raiva que senti algo dentro de mim como se estivesse liberando algum tipo de energia, fechei os meus olhos e me concentrei nela.
                Menos de um minuto depois, Drew e toda sua equipe de bananas estava de cabeça para baixo nos ares, em seus tornozelos uma planta verde se prendia até o chão.
                _ Eu fiz isso? - Minha voz não passou de um sussuro.
                Percebi que um simbolo pairava na minha cabeça, minha visão estava turva, eu não consegui identificar o que era, mas uma coisa estava óbvia, eu tinha sido reclamada.
                _ Ave Mellie Heath - A voz grave de Quíron surgiu de algum lugar_ Filha de Deméter, Deusa da agricultura.
                Percebi que todos estavam se ajoelhando ao redor de mim. De repente eu me senti completamente esgotada, e desmaiei.
                Abri os meus olhos devagar, em pouco tempo me acostumei a claridade, quando olhei ao redor, percebi que estava deitada em uma cama no salão da casa grande, Mike e Tyler estavam sentados do meu lado, Quíron estava em sua forma humana sentado na sua cadeira de rodas, por isso eu demorei a notá - lo.
                _ Mellie, como se sente? - Perguntou Mike
                _ Eu acho que estou bem. - Respondi
                _ Do que você se lembra? - Tyler perguntou.
                Franzi a testa como se eu tentasse me lembrar
                _ Eu sou filha de Deméter.
                _ A Deusa da agricultura. - Completou Quíron.
                _ Quíron? - Perguntei
                _ Sim, Mellie?
                _ O que foi aquilo que eu fiz com Drew na guerra de água? Que eu saiba os filhos de Deméter não tem tanto controle sobre as plantas.
                _ Aquilo Mellie, foi algo que há muitos anos eu não via, a bênção de Deméter.
                _ E o que é? - Perguntou Mike.
                _ A bênção de Deméter é algo poderoso, quem a tem pode ter praticamente o total controle sobre as plantas. - Explicou Tyler _ Ela é diferente das bênções de outros deuses porque é permanente, ela não acaba.
                _ Se ela não acaba porque eu desmaiei?
                _ Porque você usou energia demais, porém você deve praticar e quanto mais exercer seu poder sobre as plantas mais energia você poderá gastar de uma só vez.
Eu era uma filha de Deméter, o que era estranho, nunca tinha levado jeito com as plantas, tentei me levantar, ainda estava fraca, provavelmente porque ainda não tinha jantado, mesmo assim saí para pegar minhas malas no chalé de Hermes para levá-las ao chalé de Deméter.
                Sinceramente, eu não consigo expressar em palavras o que eu senti naqueles poucos minutos em que eu estava levando minhas coisas, era tipo uma mistura de sentimentos: felicidade por ter sido reclamada, confusa por causa da bênção, zangada por minha mãe ter me escolhido para ter essa bênção quando tinha tanta gente melhor.
                Estava tudo tranquilo até que eu vi alguma coisa vindo na minha direção, devia ser só impressão, não, tinha realmente uma pessoa correndo na minha direção só então percebi que era Rachel Elizabeth Dare, o oráculo (nós conversávamos de vez enquando).
                _ Mellie... eu... - Ela disse ofegando
                De repente os olhos dela ficaram verdes e brilhantes, ela caiu, teria caido, se nós não tivéssemos segurado, colocamos Rachel sentada, depois disso ela falou com uma voz grossa, que não era dela:
Ao norte quatro irão buscar o roubado
Diamante por Deméter consagrado
O desconhecido vai ajudar
Se falhar o mundo inteiro em risco estará
                 Cap. 2 - Meu novo chalé
                 É claro que eu sabia o que era isso, uma profecia, mas eu nunca tinha visto uma em pessoa. Rachel logo voltou ao normal.
                  _ Acabei de fazer uma profecia para a Mellie, não foi? - Rachel perguntou como se já estivesse acostumada.
                  _ Foi. Ao oeste quatro irão buscar o perdido, diamante por Deméter concebido, o desconhecido vai ajudar, e algo sobre o mundo inteiro estar em perigo se os três falharem. - Mike disse pensativo.
                  _ Se é uma nova profecia, temos que avisar a Quíron, agora. - Rachel falou já correndo, minhas malas acabaram por não ser levadas ao chalé de Deméter, mas sim a casa grande.
                  Assim que Quíron soube da profecia, ele ficou estranho, pálido, saiu da cadeira de roda dele (é sério, eu não consigo me acostumar com isso).
                   _ Eu jurei pelo rio Estige... Mas foi necessário é claro... tudo bem, vamos reunir todos na fogueira, Rachel, Tyler e Mike, avisem a todos para estarem ao redor da fogueira em cinco minutos, eu vou dar uma palavrinha com a Mellie.
                    Estava na cara que aquela conversa não podia ser boa coisa, claro que era muito mais sério do que eu imaginava.
                    _ Mellie você sabe o que é o diamante de Deméter?
                    _ Não. - Respondi
                    _ Pouquíssimos sabem, mas Deméter, depois da guerra contra o titã Cronos criou uma nova fonte de magia, um diamante, onde sua mãe concentra todo o poder.
                    _ E agora ele foi roubado. - Falei começando a entender
                    _ Sim, e você e mais três pessoas devem encontrar o diamante.
                    _ Mas, por que você tinha jurado pelo rio Estige?
                    _ Mellie, você não está entendendo, quem tiver o diamante em mãos poderá alterar toda a fertilidade do solo, afetando todas as plantas, e você já tem 13 anos, não preciso explicar o que pode acontecer se todas a fetilidade do solo desaparecese, eu jurei não falar com ninguém, a não ser numa emergência.
                    _ Agora você vai simplesmente contar para todo mundo sobre o diamante?
                    _ Sim, agora que o juramento foi quebrado tenho que falar, e é impossível esconder uma missão de todo o acampamento. Tem outro detalhe que eu esqueci de mencionar, o seu prazo.
                    _ Prazo?
                    _ O diamante pode ser utilizado por Deméter em todas as horas, mas se ele estiver nas mãos de qualquer outra pessoa só poderá ser manuseado em datas específicas, como o solstício de verão e o solstício de inverno, e a data mais próxima é o solstício de inverno, em 11 dias.
                    _ Isto é, temos 11 dias para encontrar e devolver o diamante de Deméter.
                    _ Sim.
                    _ Mas, Quíron, ainda tem uma coisa que eu não entendi, por que Deméter confiou todo o seu poder a um diamante?
                    _ Ela não fez isso por vontade própria, sua mãe foi forçada.
                    _ Mas, quem a forçou?
                    _ A mesma pessoa que roubou o diamante, se é que tenho as minhas suspeitas.
                    Saímos da casa grande, todos já nos esperavam ao redor da fogeira, anciosos. E assim que Quíron lhes contou do Diamante roubado, as conversas começaram.
                    _ Agora que já sabem do Diamante, a profecía de Mellie diz que ela precisa recuperar ele em 11 dias junto com mais três pessoas. Então Mellie, já decidiu quem gostaria de chamar? - Quíron disse a todos com a voz grave.
                    _ Sim. - Sacudi a cabeça.
                    _ Prossiga.
                    _ Er, Mike, do chalé de Apolo, quer vir?
                    _ Mas é claro.
                    _ Tyler, o sátiro?
                    _ Estou dentro.
                    _ Um... Rachel, o oráculo? - Minha voz saiu tão baixa que eu nem soube como eles conseguiram me ouvir.
                    _ Eu? - pela primeira vez, Rachel parecia nervosa _ Isso é permitido?
                    _ Acho que sim Rachel, a profecía não específicava nada. - Quíron falou.
                    _ Mas eu nunca saí em nenhuma missão, e não tenho nada de bom para ajudar. - Ela falou.
                    _ Rachel, eu também nunca saí em uma missão, e você pode ver através da névoa, isso é muito bom.
                    Ela pensou por alguns segundos e falou:
                    _ Eu vou. - Seu tom de voz era decidido.
                    _ Agora está tudo pronto, vocês devem partir pela manhã, agora Mellie leve suas coisas ao chalé de Deméter.
                    ALELÚIA! Pelo menos uma boa notícia para alíviar o meu completo nervosismo por causa da missão.
Eu corri até a casa grande e arrastei minhas malas até meu novo chalé. Eu devo ter parecido uma maluca, porque na hora que em que Quíron disse isso eu saí correndo.
                    _ Mellie espera! - Gritou Mike ao longe.
Parei de repente, contra a minha vontade, eu estava tão perto do chalé de Deméter.
                    _ O que deu em você? - Tyler perguntou
                    _ Eu não faço a mínima ideia. - Respondi
                    _ Por que saiu correndo daquele jeito?
                    _ Já disse que não sei. Acho que era pressão demais para mim.
                    Nós conversamos um pouco enquanto eu arrastava as minhas malas para o meu novo chalé, que tinha o teto rodeado por lírios e margaridas e ao lado da entrda haviam duas colunas e ao redor delas tinha um monte de rosas. ´´ diga oi para a sua nova casa `` a voz da minha eu interior ecoou na minha cabeça.
                    _ Oi. - É, eu sou muito louca mesmo.
                    _ O que você disse? - perguntou Tyler
                    _ Nada. - Garanti.
                    O interior do chalé era lindo! Primeiro, era bem maior do que parecia, segundo, você tinha a sensação de estar em um jardim lindíssimo, terceiro, tinha um canteiro no fundo do chalé que me dava a sensação de tranquilidade e segurança, quarto, os beliches pareciam ser espalhados a modo de dar privacidade, e por último estava meio bagunçado ou seja, era a minha cara!
                     _ Oi, você é a Mellie né? Nossa nova irmã? - Perguntou uma garota bem mais velha que eu e estava sentada lendo alguma coisa em grego.
                     _ Sou eu mesmo - falei para a garota ruiva.
                     _ Meu nome é Bree, e bem vinda ao chalé 4.
                     _ Obrigada Bree, onde estão os outros?
                     _ Ainda não voltaram da fogueira, devem estar conversando perto do lago.
                     _ E você é a conselheira-chefe?
                     _ Na verdade não. É o Jake, ele é legal. E antes que eu esqueça, seu beliche é aquele perto do canteiro, você dorme em cima e eu na parte de baixo. Também tem outra coisa, Quíron me mandou te avisar que ainda sobrou pizza para você jantar.
                     Só então percebi o quanto estava faminta, fui para o refeitório, atirei uma parte da pizza de frango no fogo para Deméter e comi em silêncio.
                     _ Oi. - Era Rachel
                     _ Oi Rachel
                     _ Eu só queria saber o que está planejando para a missão.
                     _ Rachel, eu sou uma péssima líder eu não devia ter sido escolhida para essa missão.
                      _ Mas você foi escolhida.
                      _ Tudo bem, pelo o que falei com Quíron nos devemos partir amanhã, Argos, o chefe da segurança vai nos levar, a questão é, para onde?
                      _ Não é obvio?
                      Alguma coisa começou a clarear na minha mente ´´quem é o Deus que mora no norte? ``perguntou a voz da minha eu interior, e acho que eu tinha a resposta.
                      _ Nemêsis. - Falei
                      _ Exato.
                      _ Mas para que ela ia querer o diamante?
                      _ Talvez para fazer alguma mudança na natureza.
                      _ Você é genial, agora nós temos uma forte possibilidade, mas onde Nemêsis está?
                      _ Aí é que está, eu não faço a miníma ideia.
                      _ Acho que eu já sei o que fazer. Vamos fazer uma pequena visita para Têmis.

        Cap.3 - Eu faço loucuras com uma batata
        Eu não sei como essa ideia surgiu do nada na minha cabeça, mas tinha sido minha melhor ideia dos últimos 3 meses. Tudo o que aconteceu foi que lembrei de Têmis, filha de Gaia e Urano, que tinha nascido ao mesmo tempo que Nêmesis. Com medo de que Urano fizesse alguma maldade, Gaia entregou Têmis para Nix, que criasse Nêmesis e ela. As duas cresceram juntas, como irmãs e eram muito amigas, então era certo que soubesse onde a deusa estava.
         Pelo o que eu sabia, Têmis não queria morar no Olimpo, ela tinha uma casa no Maine, então era para lá que nós iamos.
         Começei a andar ao redor do acampamento só esperando o tempo passar, não haviam motivos para que eu ficasse com sono, mas me forçei a ir pra cama afinal precisava relaxar um pouco, um passo de cada vez fui andando lentamente para o chalé de Démeter.
         Quando cheguei, o chalé estava cheio, vi Bree com seu livro no canto do beliche que nós duas iamos dividir um garoto loiro estava tentando fazer sei lá o que com uma raíz de... Batata? uma menina de mechas roxas estava colando posters de alguns filmes cujo os títulos não consegui ler direito porque não estavam em grego, mas eu tinha certeza que tinha alguma coisa a ver com uma viagem, nem me dei ao trabalho de tentar descobrir o resto, estava perdendo o meu tempo, quem precisa ler algo que não importa?
           _ Oi Mellie, eu sou o Jake, o lider do chalé. - Um garoto de cabelos pretos e lisos com olhos claros me cumprimentou. - Seja bem vinda ao seu novo chalé.
           _ Obrigada
           _ Eu vou lhe apresentar todos por aqui, venha.
A menina com mechas rochas se chamava Lucy, perguntei a ela que poster ela estava colando na parede e ela olhou pra mim como se eu fosse uma espécie de aberração, depois começou a rir como se fosse uma piada, resolvi deixar pra lá.
           O garoto loiro era o Eric e ele também era novo no chalé, e estava tentando fazer a raíz de batata crescer.
           _ Posso tentar? - perguntei a ele.
           _ Tudo bem, mas acho que vai ser muito difícil você conseguir porque a batat...
           Eu peguei e a raíz começou a crescer loucamente na minha mão.
           _ Uau! - Eric e Jake falaram ao mesmo tempo.
           A raíz da batata chegava aos meus pés e crescia, crescia e continuava a crescer, de repente ela ficou tão grande e grossa que saiu dando giros por todo o chalé, antes que eu percebesse ela saiu derrubando tudo que encontrava pela frente e abrindo buracos no chão e nas paredes.
           _ Ah! Alguém faz isso parar!
           Tentei soltar a batata mas era tarde demais a raíz havia dado várias voltas em torno do meu pulso.
            _ Amanda, Josh, Sammy! - Gritou Jake. - Me ajudem aqui! Lucy, leve os outros para fora e tentem impedir que a raíz cresça mais!
            Enquanto isso, eu pensava com todas as forças "pare de crescer", mas era inútil a batata continuava a crescer até que de repente tudo parou e a minha visão saiu de foco.
             Eu tinha a sensação de que estava tudo girando e girando, e eu estava caindo na escuridão, e enquanto caía eu via imagens do orfanato onde eu cresci, da única amiga que eu tinha lá, Júlia, do dia em que ela foi adotada e eu fiquei sozinha, não era como um flashback era mais como se eu estivesse assistindo um filme e enquanto ele passava eu ouvi uma voz sombria:
              _ Tão fraca... E pensar que todos serão destruídos por causa dela...
              Minha visão entrou em foco, eu estava no chalé de Deméter, mas aquelas palavras sombrias ainda rodavam na minha cabeça. Eu estava sozinha no chalé com uma garota que eu não conhecia.
              _ Oi Mellie, meu nome é Amanda.
              _ O que aconteceu?
              _ Ah, você desmaiou, e assim a raíz da batata parou de crescer.
              Eu avaliava os estragos que tinha feito no chalé, a raíz parara de crescer mas não tinha diminuído de tamanho. Ah! Era só o que faltava, a primeira impressão é a que fica e se eu fosse descrever o que tinha feito...
                _ É, você fez... um belo estrago. Mas pensa assim, agora você pode entrar para o livro dos recordes como maior raíz já cultivada por uma filha de Deméter. - Falou Amanda
                 _ Onde estão os outros? - Perguntei.
                 _ Lá fora, tentando diminuír essa raíz.
                 _ Eu vou tentar ajudá-los.
                 _ É melhor mesmo. Quer um conselho? Mantenha distância da Lucy.
                 _ Tá. Obrigada.
                 Na hora em que eu botei os pés para fora do chalé vários pares de olhos me encararam furiosos, eu não tive tempo de fazer nada, só senti o sangue escorrendo pelo meu braço e caí de joelhos.
                                                                      continua...
           Capítulo 4 - Maldição permanente





          Haha! Benção de Deméter eu tenho vontade de rir de quem disse isso, tá mais para Maldição de Deméter. Antes de eu ser reclamada eu achava injusto que os outros meios-sangues ficassem culpando os seus pais por tudo, mas agora eu penso, de quem é a culpa? É TODA DE DEMÉTER!
           Continuando a história...
           Era uma espécie de faca invisível que penetrava a minha pele com força, abrindo um profundo corte no meu braço, eu gritava:
           _ Parem! Por favor, parem!
           _ Já chega Lucy! - Falou Jake com a voz calma como se tivesse mandado Lucy fazer aquilo. - Acho que Mellie já aprendeu a sua lição.
           _ Ah Jake, só mais um minutinho.
           _ Pare com essa maldição, Lucy! Mesmo merecendo, ela ainda vai tentar buscar o diamante da nossa mãe amanhã.
            Lucy falou uma palavra "agruttis" ou algo parecido e a maldição parou, ela olhou para mim com um ar de superioridade e entrou no chalé, Jake e boa parte dos outros continuaram a diminuir a raíz, fingindo que eu não existia. Tentando ignorar a dor me levantei, mas o sangue não parava de jorrar, então Bree veio correndo na minha direção e me deu um pouco de ambrosia.
            _ Você está bem? - Ela perguntou.
            _ Eu acho que sim.
            _ Como eles foram capazes de fazer aquilo? Como? Eles perderam o juíso?
            _ Bem, eu mereci mesmo.
            _ Você tem ideia do que está falando? Mellie, você já leu o livro de feitiços e maldições?
            _ Não
            _ Mellie, Lucy usou uma maldição permanente.
            _ E o que isso quer dizer?
            _ A maldição vai voltar sempre que você fizer algo contra Lucy ou Jake.
            Tá, acho que isso me chocou mesmo, solução: Manter distância da Lucy e do Jake pelo resto da minha vida. O que vai ser meio complicado, já que eles são meus irm... meio-irmãos e nós dividimos o mesmo quarto.
             Bree me fez entrar no chalé e deitar, ela me deu uma xicara de suco com um sonífero e apaguei no mesmo instante, tive uma noite sem sonhos ou pesadelos.
              Era uma manhã ensolarada, a raíz tinha sido eliminada, mas ainda haviam vestígios dela. Era o dia perfeito para voar com os pégasus, treinar esgrima, para fazer qualquer outra coisa menos para partir na minha missão meio louca, e o pior, eu nem tive tempo de pensar sobre ela com tudo que tinha acontecido, a única coisa que eu sabia é que tinhamos que ir para o Maine, encontrar Têmis.

               Cap 5 - E partimos...
    Para o café da manhã eu me sentei com o meu chalé (o mais distante possível da Lucy e do Jake), ninguém parecia notar a minha presença, não toquei na comida, já que não se come na véspera de uma missão e fui na entrada do acampamento. Era cedo demais, mais eu não tinha outra coisa para fazer mesmo. Fiquei sentada do lado do pinheiro que um dia havia sido Thalia, pensei em como teria sido ser uma árvore.
Ouvi passos atrás de mim, era Mike.
_ Oi. - Ele falou.
_ Oi. - Falei nem um pouco animada.- Pronto para sair em uma missão de verdade?
_ Eu não sei
_ E nem eu. fico aqui morrendo de medo de que alguma coisa dê errado por minha causa e tudo vá por água abaixo, ou pior, e se algum de vocês acabar morren... - A minha voz diminuiu repentinamente.
_ Ei, nem pense numa coisa dessas. Isso não vai acontecer.
O comentário de Mike não me deixou mais calma e nem me fez parar de pensar na possibilidade de que um de nós acabasse morrendo. Tentei mudar de assunto:
_ Conseguiu dormir ontem a noite? - Perguntei
_ Não, e você?
_ Sim, com um sonífero, e isso depois de destruir o chalé com uma raíz de batata e ganhar uma maldição permanente.
_ Mellie Heath! Você não é normal!
_ Eu sei.
_ Falo sério! Nem querendo eu conseguiria isso.
_ Claro! Você não tem a bênção de Deméter.
Começamos a rir feito doidos mesmo não tendo nenhuma graça no que aconteçeu, acho que era mais para aliviar a pressão. Nessa hora Rachel e Tyler chegaram junto com Quíron.
_ Mas o que houve aqui? - Perguntou Tyler.
Só então notei que no chão estavam crescendo várias flores sem que eu notasse, elas ainda estavam crescendo, mas eu não ia cometer o mesmo erro duas vezes, usei toda a minha força de vontade e fiz as flores pararem de crescer.
_ Não posso nem me animar mais?- Perguntei
_ Seu nervosismo está sendo liberado nas plantas, você só tem que aprender a controlar os seus poderes Mellie. - Quiron falou.
_ A loja do acampamento nos deu dinheiro mortal e alguns dracmas, então eu acho que está na hora de irmos. - Anúnciou Rachel.
_ Argos levará vocês até uma estação de trem ao sul de Long Island e vocês poderão escolher o melhor jeito de chegar ao Maine. Procurem ser rápidos, Têmis nem sempre abre o jogo facilmente. Também se lembrem que o objetivo de vocês é somente recuperar o diamante, nada a mais. Isso é tudo, boa sorte pessoal. - Disse Quiron.
Morrendo de anciedade nós fomos para o carro que nos esperava em baixo da colina, cumprimentamos Argos e suas centenas de olhos e partimos em direção a estação de trem.
continua...

   Cap. 6 - A estação ferroviária de Long Island



Durante todo o caminho fomos discutindo a nossa rota até o maine observando o mapa que Tyler levara na mochila. Alguns minutos depois ficou decidido que depois que o trem nos levasse para o maine nós iriamos procurar no leste, que segundo Rachel era onde ficava a mansão de Têmis, depois Mike falou que podia conjurar um feitiço da verdade e usá-lo contra Têmis, e isso nos levaria até Nêmesis. Tinhamos um plano e parecia que todo mundo ia participar menos eu.
Chegamos ao lugar mais estranho e sujo que eu já vira na vida.
_ Nossa! Esse lugar está precisando de uma bela reforma. - Falei.
_ Acho que só uma faxina ajudaria muito. - Falou Rachel.
_ Acho que esse lugar não vai fazer bem pra mim. Está tão poluído. Sátiros não gostam de poluição. - Disse Tyler.
_ Mas essa ainda é a nossa passagem de ouro para o Maine, vamos gente. - Mike incentivou.
Argos olhou para nós e fez um aceno de cabeça que eu interpretei como um "boa sorte" e voltou pela estrada deserta para o acampamento.
Na porta da estração de trem tinha uma placa dizendo "Estação Ferroviária de Long Island, visitantes são bem vindos". Era por volta das 9 da manhã, então imaginei que a estação devia estar cheia de gente indo para o trabalho. Empurrei a pesada porta de madeira e juntos entramos na estação.
As luzes estavam acesas, mas não havia ninguém na estação além da recepcionista. Aquilo estava ficando um pouquinho esquisito.
_ Ah, crianças! - Falou a mulher. - Sou Jamie Hill, é um prazer receber vocês na Estação Ferroviária de Long Island.
_ Mellie... - Rachel murmurou para mim.
_ Para onde vocês pretendem ir? - Perguntou Jamie
_ Para o Maine. - Falou Mike
_ Mellie... - Rachel murmurou de novo.
_ O que foi? - Murmurei de volta.
_ Manticora! - Ela falou alto o suficiente para que todos ouvissem.
_ Acho que vocês precisam escutar a sua amiga. - Falou Jamie.
Antes que pudessemos fazer mais alguma coisa todas as luzes se apagaram e Jamie Hill foi tomando a sua verdadeira forma, a de uma manticora, um monstro muito parecido com uma quimera do tamanho de um cavalo. Vi que tinhamos 3 opções n° 1 : Fugir, n° 2 : lutar e o n° 3 : virar almoço de Manticora. A terceira opção era que não ia rolar, sem tempo para pensar gritei:
_ Para a porta! - Foi um erro, para onde a manticora iria agora? Pude ouvir os passos pesados e lentos da manticora em direção á porta, foi ai que notei o ponto fraco do monstro. Ela era lenta.
Tentei forçar a minha vista no escuro, não dava certo. Tentei parar e pensar "O que eu tinha?" eu tinha trazido um canivete no bolso, eu tinha a minha espada (que estava em algum lugar no escuro), foi ai que a minha mente clareou, deu vontade de rir, o que eu tinha? Eu tinha a bênção de Deméter.
Ouvi a manticora correr, foi aí que eu percebi que ela ia avancer em um de nós, ela estava correndo na direção oposta á mim, ouvi gritos, eram de Rachel. Eu ia chegar tarde de mais. De repente ouvi o som de alguma coisa cortando o ar e por um instante achei que tinha mais um monstro na estação.
_ Corre Rachel! Eu distraio ela! - Gritou Mike.
Ele tinha achado o arco e tinha começado a atirar no escuro. Uma completa loucura.
_ Mike! Para, seu anormal! - Gritei. - Pode acertar Rachel!
Epa! Eu não deveria ter gritado. A manticora Avançou na minha direção seguindo o som da minha voz. Eu pensei com toda a força que eu podia naquele momento no que eu iria fazer, fiquei parada, eu não confiava totalmente nos meus poderes ainda, mas era isso ou morreríamos.
Fiquei pensando, pensando com todas as minhas forças. Eu podia sentir a manticora a menos de 2 metros de mim, percebi que ela saltava e que não ia dar tempo. A última coisa que eu senti antes de desmaiar foi uma pata enorme em cima de mim.
    Cap. 7 - Um novo jeito de chegar ao Maine

Onde estão os nossos poderes quando a gente mais precisa? Quando eu menos queria, os meus poderes destruiram o chalé de Deméter e me fizeram ganhar uma maldição permanente, mas quando eu mais precisava eles me fizeram amarelar diante de uma manticora e diante de todos os meus amigos.
Por algum tempo cheguei a achar que estava morta, eu não tinha noção do tempo, podiam ter se passado 5 minutos ou 5 horas. Fui deixando a minha mente ser levada pela a escuridão e então eu ouvi uma voz sinistra e sombria:
_ Eu tentei avisar Mellie.
Eu tive vontade de dizer alguma coisa, ou de ver alguma coisa.
_ Você selou o seu destino. - Continuou a voz. - Volte para a sua missão estúpida, mas no final não diga que eu não avisei.
Depois disso eu me senti inteira novamente, eu conseguia sentir o meu corpo de novo, e também pude ouvir o barulho ao meu redor. Lentamente fui abrindo os olhos.
_ Mellie! - Ouvi Mike gritar. - Pensamos que estava morta!
_ Por um momento, eu também pensei. - Falei me sentando. Todos ao redor de mim estavam me observando. - O que aconteceu?
_ Você fez uma flor gigante surgir do nada no segundo em que o manticore te atacou. - Tyler falou. - A flor, tipo... abiduziu o manticore.
_ Funcionou. - Falei. - Espero que Jamie Hill tenha uma nova vida ótima na Groelândia.
Todos começamos a rir, e enquanto isso notei alguns cortes leves na perna de Rachel, nada muito sério, vendo que eu a observava ela falou:
_ Ah, isso. Eu tropeçei em alguma coisa no escuro, uma coisa afiada.
_ A minha espada. Ah Rachel, sinto muito.
_ Não, está tudo bem, não foi nada.
Mike tinha alguns arranhões no braço e Tyler estava apenas com os cabelos encaracolados bagunçados.
_ Outro problema, gente. - Rachel falou.
_ Qual? - Perguntei.
_ Como vamos chegar ao Maine agora? Pelo o que eu descobri essa Estação aqui faliu faz uns 2 meses. Quiron está meio atrasado.
_ Quanto tempo levaria se fossemos andando? - Mike perguntou
_ Se fossemos correndo e sem descansar eu diria que uns dois dias. - Falei. - É tempo demais.
_ Mas alguém tem outra ideia? - Tyler pergunta.
_ Eu vou odiar fazer isso, mas as empresas Dare são conhecidas em todo o continente.
continua...

     Capítulo 8 - Maine (sem comentários)

   Peguei a minha espada do chão, era antiga, tinha pertencido á uma campista chamada Caroline, eu não sei como ela morreu e posso lhe garantir que eu não quero saber. Mike pegou o seu arco e guardou a flecha que tinha atirado. Tyler se certificou que estava com a sua flauta de bambu e Rachel guardou a adaga que estava em seu bolso na mochila. Eu notei que as luzes estavam acesas de novo.
Decidimos ir andando a pé até a proxima empresa de aluguel de carros Dare, que segundo Tyler era a menos de 7 quadras de onde estavamos. Os meninos estavam com o mapa, então foram na frente, eu e Rachel fomos seguindo eles. Ocasionalmente Rachel e Tyler ficavam lançando olhares para o Mike como se estivessem caçoando dele, e Mike lançava olhares de volta como se estivesse dizendo "calem os olhos!". Aquilo era muito esquisito.
_ É impressão minha, ou vocês estão usando uma "linguagem de olhos"? - sussurrei para Rachel.
Ela fez uma expressão como se escondesse um sorriso.
_ Mellie, quando você desmaiou... Mike... Melhor deixar ele te contar. - Sussurrou de volta.
_ Quando? - Perguntei alto demais.
Os meninos se viraram para mim.
_ Quando... a Nina vai parar com essa obçessão de se vingar da Carminha? - Disfarcei, como se eu e Rachel estivessemos apenas conversando sobre o capítulo da novela de ontem.
_ Sei lá. - Sussurrou ela. - Quando ele decidir enfrentar os medos dele.
Medos? Do que ela estava falando? Do que Mike estava com medo? Infelizmente não pude perguntar mais nada, porque Rachel já tinha mudado o assunto.
_ Que banda vocês mais gostam? - Ela perguntou.
_ One Direction. - Respondi e me desliguei da conversa.
Fui tentando lembrar do passado de Mike. Eu tinha conhecido ele quando ele e Tyler me salvaram de um cão infernal, eu ainda morava no orfanato e não sabia que eu era uma meio-sangue. Eles estavam numa missão de resgate, e assim que derrotaram o cão infernal me levaram para o acampamento. Se Mike teve medo do Cão, ele não tinha demonstrado. Fui lembrando de quando eu e Mike fomos nos tornando amigos, lembrei daquele dia que tinha tido o jogo da captura da bandeira e eu, ele e outros garotos fomos atirados no rio pelos filhos de Ares. Mas eu não conseguia me lembrar do que ele tinha medo.
Quase me ajoelhei no chão quando vi a locadora de carros, mas ao invés de de gritar "terra firme" gritei:
_ Locadora de carros firme!
Rachel falou que já tinha feito isso antes com o Percy e a Annabeth, então seria fácil. Feito e dito. Em menos de três minutos estávamos em uma mini van em direção ao Maine UHU! Foi só ai que reparei em o quanto eu estava cansada, e com fome. A última coisa que eu tinha comido tinha sido o jantar da noite passada, peguei um biscoito da mochila que eu estava trazendo e depois de comer adormeci.
A voz esquisita apareceu de novo em meus sonhos.
_ Parabéns Mellie Heath, derrotou a manticora. Uma vitória pequena... Não pense que é o unico obstáculo, vem mais pela frente.
Acordei meio assustada, mas quando eu olhei pela janela eu quase não pude acreditar, era o Maine mesmo. Finalmente tinhamos chegado. Agora quem sabia onde era que Têmis morava?
continua...
        
                                                                                                                                                                                                        

                                                                                                                                                            
          

7 comentários:

  1. eu estou escrevendo uma fanfic mas eu demoro muito pra digitar e agora que eu to terminando o primeiro capitulo

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  2. vejam o primeiro e o segundo capítulo...
    espero que tenham gostado...

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  3. Massa.( ai, como eu sou inteligente...)

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  4. Já estou postando, jaja sai o cap 5

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  5. GABIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII FAZ LOGOOOOOOOOOOO O CAPITULO 7 LOGO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! TO MORRENNNNNNNNNNNDOOOOOOOOOOOOO DE CURIOSSSSSSSSSSSIDAAAAAAAADE

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